D. Rosa!
Recentemente tenho me apercebido de que as crianças, mesmo já na primária, apresentam um padrão de comportamento agressivo que ultrapassa todas as barreiras do aceitável! Se antigamente a violência física, nomeadamente entre alunos, era recorrente nos recreios e até socialmente aceite, hoje, os nossos valores anti-contacto físico, transportam os miúdos para um conceito de agressão ainda mais nocivo. Se a violência é uma forma de expressão mal resolvida, que temos de ensinar as crianças a ultrapassar, então como conseguir fazê-lo se a maneira como ela se apresenta é quase transparente e invisível? Muitas vezes, só nos damos conta que um filho nosso ou criança conhecida é alvo de agressões, quando chora pelos cantos e já não consegue esconder o sofrimento. Se um olho negro ou roupa rasgada é denunciadora e prova de que algo está mal, um ataque verbal, psicológico recorrente leva muito tempo a ser desmascarado, ou nunca se descobre. Na passagem da idade pré-escolar, para o ensino básico,