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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

Caminhadas e Teologia

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As crianças, de uma maneira geral, adoram caminhar com os pais. As minhas gostam, é uma forma de sair de casa, espairecer, e na maioria das vezes, conversar sem pressas. No último fim de semana acordei cedo demais para um domingo, ideal para caminhar antes de almoço. Levei os mais pequenos e o cão, e lá fomos, andar sem destino concreto, reclamando dos passeios feitos para inglês ver, e não para pessoas andarem, tortos, pequenos, com falhas, impossíveis para carrinhos de bebé. A dada altura passa um carro e a Teresa comenta: "olha, vai ali o pai da (...)!", e eu respondo que não me lembrava de quem era a menina, "Aquela que nunca podia festejar o Natal, nem o Carnaval, e nunca levava bolo no dia de anos!", explicou, descrevendo uma criança filha de uma família de Testemunhas de Jeová. "Coitadinha", comentei, eu também só tive Natal a partir dos 12 anos, por causa dessa religião, lamentei. "Que horror!....", diz, "que estupidez!, mas po

2018 - Check!

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Pronto, já está, sobrevivemos a mais uma temporada de jantares hipercalóricos, andamos cheios de azia do espumante de fim de ano, mas podemos orgulhosamente dizer que 2018 está cumprido!  Normalmente sou uma pessoa otimista, positiva, e com tendência para rir do que faz chorar, (adoro humor negro). 2018 para mim cumpriu-se, ultrapassei fases mais difíceis, fiz uma mudança de casa literalmente toda às costas, viajei, engordei uns kilos, comprei um cão, só ainda não deixei de fumar. Tinha falado sobre isso, eu sei, mas ainda gosto tanto do meu momento zen à varanda, quando fecho a porta de vidro e tudo fica em paz, acendo o meu cigarro e olho a paisagem. Quem tem filhos pequenos sabe como é preciso momentos de paz, de silêncio, é essencial. Mas está como projeto a médio prazo, até aos 40 anos acabo com o vício fedorento, prometo! Voltando a 2018, um ano que revolucionou tanta coisa na nossa vida, é preciso aprender com ele algumas coisas: nunca subestimem um ano par, quando meno