Empatia - do grego: empátheia (paixão)


O tema é atual, diário e continua a sê-lo desde o início dos tempos. Sempre houve guerra, quem lutasse e morresse e quem simplesmente fugisse dessa desgraça. Continuamos a justificar o armamento de países com a "Segurança Nacional", o direito à defesa e proteção. Continuamos a fingir que tudo isto não é apenas um negócio para enriquecer meia dúzia, um jogo de magnatas em que as pessoas valem pouco ou nada. Muitas são até consideradas um estorvo, uma despesa e ninguém pretende ficar com essa responsabilidade. Portugal já foi palco de conflitos, também teve os seus refugiados, os seus mortos, e quem nos garante que um dia não voltemos a ter? Será que somos assim tão arrogantes ao ponto de pensar que por aqui nada de grave pode acontecer? Somos imunes à guerra? 
Estas imagens intemporais (esta foto em particular é da Guerra no Kosovo, 1999) mostram todas a mesma realidade: mulheres, crianças, homens, velhos, com a roupa do corpo. Levam-se a si mesmos e aos seus até lugares incertos e indefinidos. Uma massa humana a ceder ao instinto mais básico de todos, manter-se vivo.
Cabe-nos a nós, humanos com a sorte de viver num país estável e em paz, a missão de ajudar. E o que nos faltar em empatia, que nos sobre em receio de vir a precisar um dia. 

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